Abrindo o Livro de Cabeceira
|
||
estado bruto * estado puro Livros Livro 1 Livro 2 Livro 3 Livro 4 Livro 5 Livro 6 Livro 7 Livro 8 Livro 9 Livro 10 Livro 11 Livro 12 Livro 13 Livro 1b Livro 2b Livro 3b Livro 4b Livro 5b Livro 6b Livro 7b Livro 8b Livro 9b Livro 10b Livro 11b Livro 12b Livro 13b Livro 1c Livro 2c Livro 3c Livro 4c Livro 5c Livro 6c Livro 7c Livro 8c Livro 9c Livro 10c Livro 11c Livro 12c Livro 13c Livro 1d Livro 2d Livro 3d Livro 4d Livro 5d Livro 6d Livro 7d Livro 8d Livro 9d Livro 10d Livro 11d Livro 12d Livro 13d Livro 1e Livro 2e Livro 3e Livro 4e Livro 5e Livro 6e Livro 7e Livro 9e Livro 10e Livro 11e Livro 13e Livro 1f Livro 2f Livro 3f Livro 4f Livro 5f Livro 6f Livro 7f Livro 8f Livro 9f Livro 10f Livro 11f Livro 12f Livro 13f Livro 1g Livro 2g Livro 3g Livro 4g Livro 5g |
Saturday, August 30, 2008 "It was earlier in october when the sky was terribly uncertain that I decided to set out on a journey. I could not help feeling vague missings about the future of my journey, as I watched the fallen leaves of autumn bring carried away bu the wind."The Narrow Road to the Deep North Matsuo Basho - p.72 -kikks 10:11 AM
![]() ![]() -kikks 9:40 AM
Wednesday, August 27, 2008 no vapor do café sendo coado, uma pausa cansada depois de ter deixado o português escorrer tão naturalmente nas três páginas em branco. a espera, o francês pisando devagarzinho pelos teclados.o cheiro do café nos pensamentos e nos sonhos. do computador para a cozinha, da pia para o teclado, falando comigo mesma e com o mundo. com amigos e com o amor (mesmo em dias de silêncio). e, como diria G. Dorfles, une pause de qualité... -kikks 4:36 PM
menos de 15 graus e, é claro, a poesia tenta me invadir, mesmo quando não há (ou não deveria haver, se é que isso é possível), espaço para ela. eu fecho as brechas para me materializar na objetividade. que ela (a poesia) encontre alguns vãos que me façam respirar (desejo, prece, esperança) -kikks 3:24 AM
Sunday, August 24, 2008 exílio * zazen fulltimeParis é a minha parede -kikks 9:25 AM
Saturday, August 23, 2008 L'ÉTRANGER INTIMEBREYTEN BREYTENBACH P. 63 OÙ EST MON AMOUR dans une pièce immense derrière un mur de verre en regardant au-dehors sur l'eau couleur de l'oubli vert comment les ferry-boats quittent le quai en se dandinant vers les îles écrites de brouillard dans la baie se reflétant dans la vitre la sillouette vague d'un homme nu qui attend de temps en temps la voile s'envolve et une ville sur un côte montagneuse lointaine tremble de façon fugitive volette et s'aplatit à nouveau souvenir imaginé où est mon amour mon amour de chaque côté la métropole enlacée et grise de ciment d'éclat et de pensées de néon le long des rues les arbres dans un feu immobile d'automne quelques voitures silencieuses et humides parfois un piéton un souffle froid à la bouche un chien en laisse une foule passe et plus tard une mouette des débattes affairées sur la nature de l'être et de quoi l'homme doit-il se justifier la bousculade des voix alors que le coeur porte son cru où est mon amour mon amour sur le bord de ce continent de forêt et de neige près de la fin du monde sur l'ourlet dis-je d'un sombre océan où rodent les baleines dans le bruit amer de leur désespoir et de salles d'attente d'au si l'on doit laisser couleur l'obscurité qui identifierait le cadavre qui plierait le liceul comme une aile autour de l'absence quel nom comme un passeport de solitude sera épinglé au trou de coeur imbibé d'eau un corbeau s'envolve et plus tarde une mouette où est mon amour oh où est-elle maintenant Vancouver -kikks 6:23 PM
Friday, August 22, 2008 o tempo parou:barulho de chuva e luz constante ao longo do dia -kikks 11:22 AM
chuva, meia e letras (o céu amanhece cor de lavanda) -kikks 7:04 AM
Wednesday, August 20, 2008 sono e zátar fumegando da cozinhade vez em quando é bom... -kikks 7:50 PM
Tuesday, August 19, 2008 para tomar chuva é só estender os braços-kikks 6:48 PM
"comme cette foule est calme" diário de Donald Richie 28.02.1947 Tokyo, extravagante e humana -kikks 4:19 AM
em meus achismos, tenho que concordar com ela, que acordava cedo para escrever. existe uma diferença entre escrever até amanhecer e começar a escrever antes de amanhecer. no segundo caso, impera o frescor de um corpo de sentidos abertos. hoje, o vento me obrigou a desligar a música, tamanha sinfonia que se emudece de repente, final inesperado. o quarto continua fresco, e as folhas voltam a se bater como se passasse alguém muito grande e soprasse apenas aquele quintal. eu sentia assim as noites na praia da minha infância, um carro ou outro que passava lá longe e um banheiro gelado, que não oferecia nenhum conforto. era estranho dormir todo mundo no mesmo quarto: pai, mãe, irmã e eu. tinha algo como "agora é hora de dormir", as luzes se apagavam e eu olhava para um teto cinza de batata oxidada. o cheiro também era meio esse. sentia um vazio muito grande nessas horas pois nem sempre queria dormir, ouvir o vento e senti-lo se calando com a minha consciência.
-kikks 4:13 AM
Sunday, August 17, 2008 sento(chez moi) -kikks 2:12 PM
Friday, August 15, 2008 eu no parapeito, no terraço fechado que foi abertoeu e meus pés na água no passado faz três anos já meus pés no chão e meu corpo encostado na grade se a grade cair, eu caio? ou fico apenas de olhos fechados, braços livres o quadril me sustentando? por quanto tempo me sustenta? se a grade cair, darei uma gargalhada para que ela se espatife no asfalto espatife com gozo e sem dor deixo escorrer algumas lágrimas pois a queda também pode ser fluida e, naquela tarde, era apenas um big bang alguns anos antes, eu não sei o que era era mais uma dessas coisas que eu vivo e eu não sei o nome hoje, exatamente hoje, me questiono se longe dos terraços, das escadas e janelas se vivo, se caio, se planto hoje, exatamente hoje, me pergunto qual vai ser a queda fluida para me fazer levantar vôo -kikks 9:36 AM
Thursday, August 14, 2008 continuo te vendo através das janelas-kikks 8:16 AM
Wednesday, August 06, 2008 não fiquei debruçada na janela, nem espiei o quinto andar. fui dormir porque o corpo cansa. rezo para o tempo andar rápido durante o dia e ir devagar à noite. assim, poderia dormir e escrever no silêncio. assim, quem sabe, poderia chegar mais rápido o dia de sentir nos meus pés meias brancas e a delicadeza de dedos que nascem de mãos fortes. em que tanto eu quanto o seu caderno teremos a mesma capa, ou, ao menos, uma mesma cor. embrulhados. acordei aos poucos e quando abri os olhos, não estava mais sozinha. |
|