Abrindo o Livro de Cabeceira
|
||
estado bruto * estado puro Livros Livro 1 Livro 2 Livro 3 Livro 4 Livro 5 Livro 6 Livro 7 Livro 8 Livro 9 Livro 10 Livro 11 Livro 12 Livro 13 Livro 1b Livro 2b Livro 3b Livro 4b Livro 5b Livro 6b Livro 7b Livro 8b Livro 9b Livro 10b Livro 11b Livro 12b Livro 13b Livro 1c Livro 2c Livro 3c Livro 4c Livro 5c Livro 6c Livro 7c Livro 8c Livro 9c Livro 10c Livro 11c Livro 12c Livro 13c Livro 1d Livro 2d Livro 3d Livro 4d Livro 5d Livro 6d Livro 7d Livro 8d Livro 9d Livro 10d Livro 11d Livro 12d Livro 13d Livro 1e Livro 2e Livro 3e Livro 4e Livro 5e Livro 6e Livro 7e Livro 9e Livro 10e Livro 11e Livro 13e Livro 1f Livro 2f Livro 3f Livro 4f Livro 5f Livro 6f Livro 7f Livro 8f Livro 9f Livro 10f Livro 11f Livro 12f Livro 13f Livro 1g Livro 2g Livro 3g Livro 4g Livro 5g |
Thursday, June 30, 2005 12 flores sobre a mesapodem ser 11, não contei marcas fortes que vão sumindo carimbos vento que carrega palavras -kikks 5:51 PM
as sementes viajam carregando seu cheiro mesmo quando estão longe, o cheiro é perto -kikks 5:49 PM
Tuesday, June 28, 2005 não sei como esse blog foi deconfiguradoparece a vida mudanças e surpresas o curso natural do rio tem galhos e sujeira, flores que bóiam, restos de restos e beleza -kikks 5:47 PM
os passarinhos cantam e a alma adormece
-kikks 5:46 PM
Friday, June 24, 2005 a seda quase rasgada era excesso de vida -kikks 8:49 PM
pedaços de alma
-kikks 8:49 PM
aquelas ruas não são ruas
-kikks 8:49 PM
nocturne impalpable
me encontro no meio de muitas janelas da memória. quando a luz é fosca, o verde fica inalterado. quando é luz pura, refletida na própria luz, o que vejo é um céu negro em plena luz do dia. não há lógica, parece que não há, mas os sonhos são assim mesmo. eu agachada procurando chás nas prateleiras e sempre aqueles corredores cheios de gente onde não há lugar para o silêncio. você vem com um fósforo na mão. não sabia que a noite tinha sido assim, uns fios de cabelo sobre o rosto, roupas de anjo de tecido muito antigo e fósoforo na mão. era tão simples a personificação da memória. e quando eu entrei no quarto, a janela da minha memória era vermelha. fogo na escuridão. -kikks 8:42 PM
Tuesday, June 21, 2005 corro atrás do meu próprio tempo-kikks 12:24 AM
ele carrega no pescoço o barulho da chuva. tinta que demora para secar sobre o papel. um gesto mínimo borra a caligrafia no lençol. suavidade. e frio. -kikks 12:21 AM
Um colar de chuva no chão do meu quarto.
-kikks 12:20 AM
Tenho encontrado muitas coisas, como se tivesses jogado um baú aberto sobre a minha cabeça. Um koan que diz: "Posso destruir os livros que carrego na bolsa, mas é impossível esquecer os versos escritos nas minhas vísceras." -kikks 12:19 AM
Encontrei nos escritos de Sei Shonagon: "The lady watches him go, and this moment of parting will remain among her most charming memories." Encontrei seus escritos em mim. A beleza embaixo de uma árvore seca. -kikks 12:13 AM
Thursday, June 16, 2005 no meu mundo de reflexos, quanto mais você se afasta, mais próximo fica-kikks 7:43 PM
Tuesday, June 14, 2005 as páginas estavam molhadas. não sei se de lágrimas ou de suor. nesse ponto, exatamente nesse ponto, em que olhei para a janela e vi a tempestade, em que me dei conta do cheiro de mofo, apagaram a memória. como se fosse possível isso acontecer assim. se bem que nem me lembro como aconteceu naquele bar escuro sem corredores. não gosto de bar sem corredores. não há o que atravessar, a blusa não fica presa na madeira mal lixada, não se sente o cheiro do banheiro chegando. ao contrário, é tudo limpo. se sua alma é assim, não há problema. o problema é se é assim sempre. aquele dia você mal me viu, sentado no balcão chorando a morte. eu dizia quero fugir dali, daquela prisão e também chorava. então eram lágrimas. você quase não me tocou. mas o suor estava impregnado em todos os cantos com o cheiro de mofo. eu preferia quando cheirava árvore, lembra? havia tempestades, sim. e havia suor.-kikks 5:08 PM
REFLEXOX
|
|