Abrindo o Livro de Cabeceira

estado bruto * estado puro





Livros

Livro 1
Livro 2
Livro 3
Livro 4
Livro 5
Livro 6
Livro 7
Livro 8
Livro 9
Livro 10
Livro 11
Livro 12
Livro 13
Livro 1b
Livro 2b
Livro 3b
Livro 4b
Livro 5b
Livro 6b
Livro 7b
Livro 8b
Livro 9b
Livro 10b
Livro 11b
Livro 12b
Livro 13b
Livro 1c
Livro 2c
Livro 3c
Livro 4c
Livro 5c
Livro 6c
Livro 7c
Livro 8c
Livro 9c
Livro 10c
Livro 11c
Livro 12c
Livro 13c
Livro 1d
Livro 2d
Livro 3d
Livro 4d
Livro 5d
Livro 6d
Livro 7d
Livro 8d
Livro 9d
Livro 10d
Livro 11d
Livro 12d
Livro 13d
Livro 1e
Livro 2e
Livro 3e
Livro 4e
Livro 5e
Livro 6e
Livro 7e
Livro 9e
Livro 10e
Livro 11e
Livro 13e
Livro 1f
Livro 2f
Livro 3f
Livro 4f
Livro 5f
Livro 6f
Livro 7f
Livro 8f
Livro 9f
Livro 10f
Livro 11f
Livro 12f
Livro 13f
Livro 1g
Livro 2g
Livro 3g
Livro 4g
Livro 5g





Friday, February 29, 2008

 

escassos escritos


-kikks 1:22 PM

 

hoje eu tive um pesadelo em que a força e o impulso nos jogavam para uma mesa de sabores amargos. acordei suando no meio da noite. sonhei de novo, por cima, sobre as conseqüências reais disso. queria abrir uma porta que me jogasse por instantes em um lugar onde não existe nem sonho nem realidade.


-kikks 11:34 AM

 

vestir uma roupa antiga


-kikks 12:48 AM

Tuesday, February 26, 2008

 

esvaziava o chá na térmica ensaiando os gestos de um sonho. um sonho real. digo real no sentido de existido. assim, foi sonhado e repetido horas depois, na cozinha de um traiteur libanês. cheiro de hortelã lentamente abafado pelo vapor. algumas palavras trocadas, alguns pensamentos congruentes. você queria comprar um mapa e eu não deixei. prefiro você perdido no meu inconsciente. lá, para sempre. não aprisionado, como seria a leitura mais óbvia. liberto. minha prisão me liberta. minha prisão te liberta. as mãos de minha mãe seguram cerâmicas de todos os tamanhos e escolhemos as mais apropriadas para a sede daquele momento. uma sede que não era tão larga, mas imensamente delicada. qual é o recipiente mais aconchegante para uma sensação de fim de noite? e para uma noite de fim? reinício. vamos de braços cruzados, não aquele cruzado na frente do corpo como se fechasse o casaco em um dia de vento. falo de braços que se cruzam ao abraçar um corpo que caminha ao lado a lado. em vez de fecharem, abrem para a busca.


-kikks 12:14 AM

 

indivisibilidade


-kikks 12:14 AM

Monday, February 25, 2008

 

* pinceladas de poesia de Paul Claudel (21)

* sakura no Marais (23)

* sonho de chás, porcelanas e gengibre (25)


-kikks 9:26 AM

Thursday, February 21, 2008

 

de Said, sobre o Oriente:

"musée imaginaire sans murs"


-kikks 2:21 PM

 

estamos construindo muros, barreiras, como se fosse possível, com isso, deixar de correr por campos abertos. as barreiras de proteção, a domesticação daquilo que é selvagem. não permitir que a própria natureza seja destruída, apenas encontrar uma certa harmonia na organicidade latente.


-kikks 10:13 AM

Monday, February 18, 2008

 

Mais Cortázar

Amor 77

"Y después de hacer todo lo que hacen, se levantan, se bañan, se entalcan, se perfuman, se peinan, se visten, y así progresivamente van volviendo a ser lo que no son."



-kikks 8:24 PM

Sunday, February 17, 2008

 

destino distante


-kikks 3:31 PM

 

as portas, a esquina, a escuridão. braços me cercam. braços se abrem. sentidos que se ampliam no couro cabeludo e invadem o mais íntimo do meu corpo. eu ainda estou lá. as paredes gritam o reconhecimento que tentamos abafar. para depois, tornarem-se vazias. suir as escadas escuras.

acompañame
.

acompañame a estar sola.


-kikks 12:17 PM

 

fechamos a casa das águas


-kikks 11:23 AM

Friday, February 15, 2008

 

A PORTA SE ABRIU


-kikks 9:00 PM

 

o regresso traz a vida
renasce a vida na morte


Saudade Mal do Fado * Carlos do Carmo


-kikks 1:41 AM

Thursday, February 14, 2008

 

SARAMAGO, o homem das vÍrgulas, aparece para mim regrado


-kikks 10:51 PM

 

"...

escadas vertiginosos que um dia ligariam o firmamento à terra, chuvas providenciais de manjar-dos-céus, mas nunca essa cor misteriosa que tanto podia ser das primordiais como das derradeiras, flutuando e demorando-se sobre o mundo, um tecto de milhares de pequenas nuvens que quase se tocavam umas as outras, espalhadas em todas as direções como as pedras dos desertos

avermelhando-se depois, até desaparecer, estava ali e deixar de estar, e de súbito o espaço explodiu num vento luminoso, multiplicou em lanças de ouro, ferindo em cheio e trespassando as nuvens, que, sem saber-se porquê nem quando, haviam crescido, tornadas formidáveis, barcas gigantescas arvorando encandescentes velas e vogando num céu enfim liberto

DESAFOGOU-SE ENTÃO SEM MEDOS

não era o caso para menos, de mais sendo ele o único espectador

ocupou o espaço que antes pertencera ao silêncio, deixando-lhe apenas pequenos territórios ocasionais, mínimas superfícies, como aqueles breves charcos que as florestas murmurantes rodeiam e ocultam

ou isto que assim lhe parecia não era mais que o aturdimento causado por uma súbita turbulência do sangue, o arrepio sinuoso que lhe estava percorrendo o dorso como um dedo de fogo, sinal de uma outra e mais insistente urgência

..."


-kikks 10:46 PM

 

um ponto final resolve o fim de uma frase?


-kikks 10:45 PM

 

oca


-kikks 10:45 PM

 

.


-kikks 10:45 PM

 

sentir


-kikks 10:44 PM

 

pequenas manchas que ficam na pele podem sair com o banho.
suas origens são reviravoltas.


-kikks 10:44 PM

 

sentir em uma língua, se expressar em outra. a racionalização se faz com muitos acentos, dos quais a gente não pode se servir. porque são poucos que conseguem dizer com a nasalidade aquilo que se convém. então, é preciso puxar do arquivo alguma música cuja letra não se compreende. sente-se. se o lamento fosse literal, ele não sobreviveria na beleza da poesia. uma nota que se toca em falso. mas se faz evidente como qualquer outra coisa que destoa do contexto previsto. a previsão. ela se expressa de outra maneira, com outros códigos que se alocam na presença de outros códigos. ou os mesmos. o que se verbaliza é aquilo em que se acredita. em que se acredita acreditar. a gente passa todo o tempo querendo se convencer de algo — e aqui, falo por todos — que é o território onde as coisas se acomodam com mais facilidade; daqui, na interioridade do que está sendo criado, me exteriorizo. mais uma vez.


-kikks 10:36 PM

 

INCOMMODE adj. Qui cause de la gêne: position incommode. // Dont on ne peut se servir avec facilité: outil, vêtement incommode.// Établissements incommodes, insalubres et dangereux, établissements industriels dont l'exploitation et le voisinage présent des inconvénients et qui sont, par suite, soumis à une réglementation administrative spéciale.//Importun: voisin incommode.


-kikks 10:32 PM

Monday, February 11, 2008

 

COMPTE RENDU
D'INFRACTION INITIAL

PROCES VERBAL


Il s'agissait d'un sac de cuir bleu qui contenait deux agendas, un journal intime, un cahier de lettres, un cahier de projets professionnelles, un livre de poche, un plan de PARIS, ma carte internationale de presse, ma carte de presse brésilienne, mon titre de séjour, ma carte vitale, ma carte étudiante, cinq cartes de bibliothèque, un avis de passage de la poste, mon passe navigo, ma carte de retrait, deux cartes de crédit internationales, un sac de thé (organique japonais), un appareil photo numérique, un chargeur de portable, un paquet de cigarette, une pochet de stylo et une clef USB.


Les documents qui vous ont été volé relèvent-ils de secret professionnel?
Oui, j'ai des informations confidentielles dans les deux agendas, et dans mon cahier de projets professionelles.

Ces informations confidentielles relèvent de l'ordre artistique, culturellle, intelectuelle, journalistique.

Je ne souhaite pas donner plus d'information.


-kikks 8:50 AM

Sunday, February 10, 2008

 

(ainda não encontrei em francês uma maneira em que possa me expressar lançando hipóteses ao futuro)


-kikks 10:52 AM

 

nunca imaginei que a falta de uma caneta, de várias canetas ou de uma lapiseira. há dias em que nem vista para o mar... o inferno está dentro.

fico querendo perder tempo em reconstruir uma bolha de conforto que havia sido criada por mim mesma. seria a vida dizendo para eu deixar tudo se refazer sozinho?

as cartas que serão as mais belas porque nunca foram mandadas.
porque tentaram roubá-las de mim, nunca mais vou esquecê-las.
pequena sofia, pequena isabella, ainda dói.
algumas poesias, alguns rascunhos, algumas narrativas.

hoje, a urgência é tão grande, que corro atrás de letreiros que indicam um caminho para lá e para cá. sobreviver chama. esqueço a letargia anterior, o 'tempo perdido'.

a velocidade das versos é outra
haikai de verbos

ditados como 'seguir em frente' me atropelam.
esses e outros como 'a vida não pode parar'.


-kikks 10:12 AM

 

o exílio
de Cortázar

Le premier devoir de l'intellectuel exilé devrait être de se mettre à nu devant le pénible miroiri qu'est la solitude dans un hôtel à l'étranger et là, sans l'alibi facile du localisme et du manque de termes de comparaison, essayer de se voir tel qu'il est.


-kikks 10:00 AM

 

sem lenço e sem documento


-kikks 9:57 AM

Thursday, February 07, 2008

 

sensação de Rio


-kikks 9:04 AM

Wednesday, February 06, 2008

 

nas minhas mãos, tipos.
nas suas, uma grande placa de vidro.

por trás dele, a razão. ultrapassando-o, um encontro qualquer, desses em que finjo não ver o que está a sua frente e o que está oculto.

na transparência, a quietude é recolhida e embalada em tecido para uma grande viagem.



-kikks 10:22 AM

Sunday, February 03, 2008

 




-kikks 4:07 PM

 



-kikks 3:58 PM

 

no lugar de pinheiros,
telhados
de volta à janela


-kikks 3:58 PM

 



-kikks 9:06 AM

 

Powered By Blogger TM
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.