Abrindo o Livro de Cabeceira

estado bruto * estado puro





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Saturday, April 28, 2007

 

l'acte gratuit * la decouverte du monde


-kikks 2:28 AM

 

*

velhos amigos

*

novos amigos

*

a solidão que preenche todos os espaços

*

frestas abertas a serem compartilhadas

*

um peixe que se oculta nas águas escuras do canal

*

cerveja suave no calor

*

olhares doces (que se encontram)

*

sutilezas

*

trajetórias que se cruzam

*

sem querer, vou sendo guiada por outras mãos no meu próprio mundo

*


-kikks 2:11 AM

Thursday, April 26, 2007

 

clarice lispector en français...


-kikks 11:03 PM

Monday, April 23, 2007

 













for a while...


-kikks 11:46 PM

 

















tombo


-kikks 10:45 PM

Thursday, April 19, 2007

 

foi mais um daqueles dias que você tem a impressão de que você se preparou a vida inteira para a chegada de um certo momento. e, quando ele chega, a vida chega junto. eu ando falando tudo do fundo da alma, tudo. sem medo, sem tristeza. ontem, havia muitos sorrisos. muitos. e isso é mais forte do que qualquer pedra amarrada no coração, não importa de que lado (os sorrisos e as pedras).


-kikks 8:26 AM

Wednesday, April 18, 2007

 

le corps
il pulse

encore

à traves
un autre
rythme


-kikks 11:42 PM

 

olho para trás e para cima


-kikks 11:41 PM

 

a porta se fechou meio aberta


-kikks 11:40 PM

 

Z

Z

Z


(sem option)


é sono mesmo


-kikks 11:29 PM

 

suivre le parfum de l'encens guidé par le vent

janelas abertas


-kikks 11:28 PM

 

le préfixe "re" en Fraçais:

"option+Z" du mac

(même si les verbs n'ont pas ce sens)

(il y a d'autres interprétations...)


*


revivre
refaire

et, pour moi,
aujourd'hui


renouveler


*


sorry, para os 99,999% dos visitantes
saiu assim e eu não quis traduzir
(só o Plínio e a Natasha vão entender)


-kikks 10:51 PM

 



-kikks 9:09 PM

Tuesday, April 17, 2007

 

2nd, 3rd, 4th life, whatever
(faz tempo que não escrevo desses)

Nessa linha colunista de tecnologia, experimentadora, consultora, nerd, geek, whatever, fui testar (tardiamente, confesso) o tal do Second Life. E levei um susto. A primeira vez que tive essa "sensação esquisita" foi em 1997, quando entrei em uma sala de chat. Era meio fascinante você falar besteiras e saber que tinha alguém do outro lado do mundo para responder (em inglês). Depois, com aquelas salas do UOL, podres, rolava em português, imagens eróticas de mal-gosto circulavam, todo mundo mentia. Todo mundo. Faz tempo já. Mas lembro que senti um frio na espinha diferente, ou um cutucão nos ombros, algo que dizia que algo ia mudar. Curioso é que todas as outras coisas que vieram depois, todos os icqs e qualquer ferramenta do tipo eram assimiladas naturalmente.

Até uma noite em que estava trabalhando na redação até tarde, provavelmente dando uma enrolada até algum amigo sair para algum bar. Eu lembro da Andréa, que também perambulava até tarde (acho até que era ela que eu esperava). Era começo de 2001. Ela chegou de mochila nas costas (sempre), dizendo "a Mariângela tem um blog, você escreve e sai publicado na hora". Como assim publica na hora, Andréa... Eu tinha que esperar 15 dias para uma revista substituir a outra e, quando queria algo na internet, tinha que mandar para o povo do suporte e blablablá. COMO ASSIM?

Nessa noite, não, deve ter sido na manhã seguinte (depois desse papo, eu segui para o bar), nasceu o kikks, neurótico, suprindo a minha urgência de escrita e, na época, de exposição, de neurose, de surtos. Palavras vomitadas, eu fake mas eu mesma, com uma grossa camada de plástico, melhor, de acrílico e muitas roupas, muitas "loucurinhas", muito eu mesma naquela fase. Lembro de um calendariozinho (tipo esse do Google agenda) do lado do lugar para escrever o post (era clicando nos dias que se editava os arquivos, eu gostava muito disso). Lembro principalmente que fiquei assustada (e, de novo, fascinada) quando cliquei no "publish" e, logo em seguida, chequei o endereço criado. Estava lá escrito na tela, para quem quisesse ler, no instante seguinte. Era meio mágico.

Senti essa coisa estranha de novo, o tal do algo está acontecendo.

Comecei a acompanhar o dia-a-dia de outras pessoas pelos blogs, de pessoas que nunca tinha visto na vida, e, de repente, sabia se ela curtia pimentão com ou sem alho, eu sabia o nome dos principais "bloggeiros" etc. Uma noite, nessas esperando algum amigo fechar algum texto para o bar, me deparei com um"blog interessante" e namorei o dono no blog, e saí na capa da Folha de domingo (com ele) contando a história. Lembro da Adri sugerindo a pauta "eles agora se comunicam por blog, é outra geração". Geração velha já essa, a dos blogs.

Eu surtei com o kikks de todas as maneiras, criei outros blogs, alguns "secretos", mas nunca um durou tanto tempo como esse. Penso em matá-lo todos os dias (este), mas é tão fácil ter a tela lá, um intervalo entre um trampo e outro, uma pesquisa e outra, é só acender um cigarro e deixar uma camada da minha pele na tela. Ferramenta de expressão e de pesquisa de linguagem. Foi virando isso, a escrita se transformando, se soltando, se descobrindo sozinha, espontaneamente, sem pensar muito (por isso eu adoro o instantâneo/efêmero, vai meio sem pensar, pelo menos para mim; algumas pessoas incorporam o personagem antes, na vida, e daí, fake, seja online ou offline).

Mantenho este blog desde 2002, ando criando uns outros temáticos, de poucos posts, são como contos, diários interrompidos. Esse "quadrado branco + PUBLISH + resultado" é que tem me permitido pesquisar a linguagem escrita, colaborar com pessoas que pesquisam sobre algo que me interessa (como o TCC da Lilian sobre Greenaway), e me expor de outra maneira agora, ainda confessionária e exposta, mas de uma forma mais indireta, talvez poética, cifrada, solta, sem compromisso...

Depois dos blogs, vieram outras coisas. Eu me orgulhava (ainda me orgulho) de ter escrito a primeira matéria sobre fotolog e a primeira matéria sobre orkut para a CAPRICHO. Não havia nenhuma reflexão sobre o futuro da humanidade, era algo dizendo olha, existe isso, vai fazer parte da sua vida, é assim que usa! Lembro quando as pessoas riam da minha cara quando tocava o skype no meu computador e bom... Cá estou eu. Sentada aqui, na cama, dia lindo lá fora, ainda não pisei no chão (o computador estava por perto, dormi colm ele ligado vendo um DVD), refletindo sobre o chat que fiz ontem com outros consutores do mundo, a gente sempre fala dos relacionamentos, de onde vamos chegar, dos ícones, do pra que serve, das "novas gerações" , como a tecnologia afeta a vida e minha cabeça roda, roda, roda.

Nessa espiral, depois de ouvir no domingo um debate na France Inter sobre Second Life, me instalei por umas três horas em frente ao computador. Dei umas voadas, tentei entender os comandos, mudei a minha roupa, estou até pensando em copiar meu cabelo do meu avatar. Quando fechei o programa e voltei para o Firefox, levei um susto. Achei estranho que não era em 3D. Eu nunca na vida joguei esses games 3D, sei lá, não curto. Talvez por isso o choque tenha sido maior. Fiquei asssutada com o susto. Senti essa coisa esquisita de novo. O tal do algo vai mudar. Fui tomar um banho, fiz o almoço (dia lindo lá fora, Paris, parques, começo de primavera) e abri de novo o programa para ver se consigo sacar mais um pouco. E, quando fechei, a mesma sensação bizarra. Por enquanto, só estou voando e pegando umas referências aqui e lá. Tá bom assim.

(Agora eu vou sair da cama e da frente do computador, afinal, estou em Paris e tem dia lindo lá fora)


-kikks 8:35 AM

Sunday, April 15, 2007

 

1, 2, 3... testando



-kikks 5:19 PM

Saturday, April 14, 2007

 

tem música que acorda a alma


-kikks 9:21 AM

Friday, April 13, 2007

 

(para depois)

a água escorria pelo canto da calçada. posso apagar as luzes? melhor assim, não corro o risco de ter algum registro. só não podia fugir das janelas. sempre havia uma a sua frente para fazer a separação com o mundo e deixar claro que o que mais importava era aquilo que estava entre o vidro e o céu. nove, dez pessoas espalhadas pelas mesas, entretidas nas suas preocupações bestas. tanto quanto as suas. uma delas era quantas doses de café, se tomava com ou sem açúcar. ou tentar entender a tal da visão vertical. tinha visto centenas delas expostas, brilhando no fim da tarde. teve vontade de contar, uma por uma, 22 mil 611 groselhas. se elas rolassem pela rua, iria atrás, com muito cuidado. não havia nem cena, nem álcool, nem maquiagem. era esse o perigo. a centena de olhares que se cruzam na rua entre um encontro e outro (em um espaço de dois dias). franjas entrelaçadas na chuva, um deles segurava uma garrafa. um violão besta por perto, um jipe, ladeiras e um chão bom de deitar par olhar o teto, vento de montanha, uma caipirinha compartilhada a quatro, uma pêra mal-acabada e uma escada de concreto, dessas pequenas, três degraus na entrada de casa humilde, onde se podia sentar e fumar um cigarro. o que tanto se falava ninguém lembra. um vira-lata seguia para todos os cantos, não importa em qual direção, assim como a menina de mãos muito pequenas e cabelos finos, ela segurava meu pulso aflita coma a areia quente sob os pés (a boca lambuzada de sorvete não incomodava tanto). ninguém se separava do gin, podia ser uísque também. depois, no fim da noite, isso não fazia muita diferença.o velho banguela segurava o microfone e cantava, cantava, cantava. amanhã eu penso nisso. podia passar as tardes a base de sorvete, coca, chocolate e lodo, dormindo em quartos de pousada, ouvindo o som das botas e os versos. em algum momento, algo se acalmava e tudo aquilo que parecia ser incrível atingia (finalmente) a simplicidade. sem esforço nenhum, era só parar. sono vivo. como uma manta em volta do corpo que vai silenciando o desespero. não, eu não sei dançar. massa de ar em movimento. sol escaldante. celular que pesa na pequena bolsa abarrotada de compromissos. chegava a doer o ombro direito. foi para a poltrona do cinema, ignorando mensagens que chegavam no aparelho eletrônico, pegando ônibus, invadindo camas que não eram suas. uma vez foi própria e a realidade parecia ser tão distante naquele descampado povoado por blocos de concreto mal-cuidados. em uma das noites, despediu-se a kilômetros de distância do lugar-comum, olhando para teminais sujos de ônibus e pontes mal-acabadas. em outra, havia o conforto de vinho, cigarros de todos os tipos, controle-remoto e chocolate. frio suportado pelo edredon e um corpo a poucos milímetros de distância. passado a limpo. com fogo. numa avenida grande, depois em outra e em outra (apareceram outras duas também) e praças, lugares públicos, hotéis baratos e garrafas esvaziadas. as sombras nas paredes do apartamento não mostravam as escadas de incêndio. era melhor desta maneira.nos finais de semana e feirados, feiras e cadernos de desenhos. não era nada evidente, nem ausente. estava. estava nos passeios, nas cartas, nas longas conversas. uma caixa que ficou embaixo de uma cama e outra aberta, para quem quiser apreciá-la. talvez haja espaço para outras. o baú aberto. exposto. em letras e anúncios libertinos. felicidade fabricada de propaganda de creme dental. branco, lindo, brilhante. a vida pode ser quimicamente leve, equilibrada, dosada. amor-perfeito. era esse o nome da flor? era, sim. tinha uma outra, que era vendida em grandes maços na barraca do japonês. delfino. parecia andar em câmera lenta, fibras expostas, do seu corpo, de outros corpos. pele macia e olhos despregados, vivos, pela madrugada. pele, textura, aroma, tempero, pêlos e água jorrando entre cascalhos, areia, madeira e folhas. não chegava a ser outra dimensão. teve um dia que foi. saltos que emitiam um som macio de caminhada sincronizada. tudo no tempo certo. esparramado. desorganização estética. isso é o que ela conta. o que ela guarda são os berros abafados pelo passado. é onde encontra uma (mesma) avenida com sinatra escapando do alto-falante de algum automóvel que passava. efêmero. fuligem nas mesas. pesos nas costas. manhãs calmas, tardes calmas, noites calmas. vida morna. temperatura ambiente. e uma pequena falha no roteiro, dessas que deixam as pessoas desentendidas, perdidas, mas ao mesmo tempo sabendo que, se não fosse por essa falha, a vida não se encaixaria direito. os pequenos desvios que deixam as frutas muito maduras. suculentas. esfuziantes. rolando escandalosamente no caminho de volta anunciado em cada cruzamento. baixo, mas intermitente.


o futuro do pretérito é o presente.


com todas as manchas e defeitos, com toda a sombra de realidade. era isso o que queria. estar ali. empoeirada, lânguida, afobada. reconhecendo-se no cheiro quente de suor de fim de tarde.


-kikks 1:35 AM

Wednesday, April 11, 2007

 

olhei para a polaroid e disse:

"c'est moi"
(chez moi)


-kikks 1:24 PM

 

vem aqui fora tomar um vento

e, assim, meus pés se molharam
sem pisar em nenhum lugar


-kikks 8:15 AM

Tuesday, April 10, 2007

 

enfin... le fin?


-kikks 12:20 PM

 

quand le silence arrive
je parts


*


ne me cache de la vie
ne te cache de toi


-kikks 12:19 PM

Monday, April 09, 2007

 

a distância concretiza


-kikks 2:18 AM

Saturday, April 07, 2007

 

não é sempre que se pode dar ao luxo de escutar o que se quer ouvir, estar onde se quer estar, comer o que se quer comer, dividir com quem está aberto, tem um caderno e muitas canetas para escolher, e o cheiro de uma pele que não é sua.

ver a fumaça se espalhando pelo sol.

*

e, principalmente, estar de volta em braços gigantes.


-kikks 11:59 PM

 

eu não tinha o hábito de apagar

nem posts nem memórias


-kikks 11:57 PM

 

está nas fibras de cada camada
deixando a realidade mais macia
você desfia, desfia um pedaço,
tira a pele

e acha um pedaço dela

a palavra está lá, em todos os degraus
em e entre cada linha das faixas de pedestres dessa cidade apavorada
ressecada, grudada no asfalto
(costuma ser assim nesses dias de sol)

(ando com preguiça de elaborar,
então, deixo assim, solto)

descuido? talvez
je m'en fou


-kikks 9:35 AM

Thursday, April 05, 2007

 

às vezes, lasciva


-kikks 8:51 AM

 

!


-kikks 8:49 AM

Wednesday, April 04, 2007

 

'


-kikks 8:18 AM

 

'


-kikks 8:16 AM

 

'


-kikks 8:15 AM

Monday, April 02, 2007

 

3, 4, talvez
5 segundos


-kikks 5:52 PM

 

janelas limpas


-kikks 11:42 AM

 

first day of my life
(click to see the video)

So if you want to be with me
With these things there’s no telling
We just have to wait and see
But I’d rather be working for a paycheck
Than waiting to win the lottery
Besides maybe this time is different
I mean I really think you like me


-kikks 9:17 AM

 

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