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Abrindo o Livro de Cabeceira
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estado bruto * estado puro Livros Livro 1 Livro 2 Livro 3 Livro 4 Livro 5 Livro 6 Livro 7 Livro 8 Livro 9 Livro 10 Livro 11 Livro 12 Livro 13 Livro 1b Livro 2b Livro 3b Livro 4b Livro 5b Livro 6b Livro 7b Livro 8b Livro 9b Livro 10b Livro 11b Livro 12b Livro 13b Livro 1c Livro 2c Livro 3c Livro 4c Livro 5c Livro 6c Livro 7c Livro 8c Livro 9c Livro 10c Livro 11c Livro 12c Livro 13c Livro 1d Livro 2d Livro 3d Livro 4d Livro 5d Livro 6d Livro 7d Livro 8d Livro 9d Livro 10d Livro 11d Livro 12d Livro 13d Livro 1e Livro 2e Livro 3e Livro 4e Livro 5e Livro 6e Livro 7e Livro 9e Livro 10e Livro 11e Livro 13e Livro 1f Livro 2f Livro 3f Livro 4f Livro 5f Livro 6f Livro 7f Livro 8f Livro 9f Livro 10f Livro 11f Livro 12f Livro 13f Livro 1g Livro 2g Livro 3g Livro 4g Livro 5g |
Thursday, May 31, 2007 -kikks 11:59 AM
THE GREATEST Once I wanted to be the greatest No wind or waterfall could stall me And then came the rush of the flood Stars of night turned deep to dust Melt me down Into big black armour Leave no trace of grace Just in your honor Lower me down To culprit south Make 'em wash The space in town For the lead and the dregs Of my bed i've been sleepin' Lower me down Pin me in Secure the grounds For the later parade Once I wanted to be the greatest Two fists of solid rock With brains that could explain Any feeling Lower me down Pin me in Secure the grounds For the lead and the dregs of my bed I was sleepin' For the later parade Once I wanted to be the greatest No wind or waterfall could stall me And then came the rush of the flood Stars of night turned deep to dust -kikks 10:46 AM
 yesterday life is still day -kikks 10:44 AM
a coisa mais estranha do mundo é você colocar as mãos na água e, ao tirar, se dar conta de que elas estão secas -kikks 10:07 AM
Wednesday, May 30, 2007 no sistema de segurança desta vez, como a imagem revista muitas vezes, a cabeça debruçada sobre uma mesa (e não um balcão), deitada sobre letras.-kikks 7:10 PM
como se não bastasse o assobio ser um sussurro.
-kikks 7:07 PM
e quando você olha para sua frente e vê algo mais suave, é a coisa que está mais branda ou é você que a enxerga de um jeito diferente? eu não sei. acho que nunca sei. pouco é suficiente. -kikks 7:01 PM
passagens
-kikks 5:46 PM
Tuesday, May 29, 2007 Paris é uma cidade que não tem ralos-kikks 4:25 PM
Sunday, May 27, 2007 0:00:00não sei quais são as minhas referências de agora (pegar o trem na hora certa mexe sem a gente perceber) -kikks 11:43 PM
-kikks 9:00 PM
mogari no mori (33 anos que são 32) + tapete vermelho * pareciam os cadernos da Flá (talvez com as minhas palavras) -kikks 8:47 PM
 -kikks 8:46 PM
pensei nas minhas "blueberry nights", pensei em muita coisa, nos rastros, no timing, nos rumos, em não abrir a porta em uma determinada noite para poder seguir -kikks 8:46 PM
acordei e fui ver WKW: my blueberry nights (jeito bom de contar as mesmas histórias) * não gosto muito de Ry Cooder, mas Yumeji's Theme versão USA... * estréia: 28 de novembro e não conto mais nada * oK: "maybe the feeling just went away" -kikks 8:43 PM
Friday, May 25, 2007 cannes 2007(mar sem ondas) -kikks 3:12 PM
Wednesday, May 23, 2007 encontro2 pessoas se tornam 4 (indiretamente) arigato gozaimashita -kikks 11:40 PM
Saturday, May 19, 2007 aqui não tem vaga-lumepelo menos até hoje, eu não vi nenhum... -kikks 11:50 PM
Friday, May 18, 2007 foi numa dessas curvas que eu conheci uma grande amigauma vez fui puxada pelas mãos de um amigo que nunca mais vi e, quando me dei conta, estava correndo sobre os arcos. um carro de portas abertas e faróis acesos. parecia um filme de Lynch. eu corria. e ria. me lembro também de um dia em que olhei por uma janela e desejei que aquela fosse a minha casa... * tenho sonhado com esse lugar, com um certo quintal semi-coberto por um telhado de madeira pintado de verde-claro. mesa forrada com toalha de plástico cheia de velhos amigos e plantas na janela na cozinha. * tenho pensado em pequenos vilarejos de Portugal, lugares que não conheço, para ouvir nas ruas aquilo que, de certa forma, é minha origem. * tenho considerado até Londres, quero saber qual é a cor da grama nos dias em que não chove. fazer tricô rodeada de livros e conhecer a árvore que dá descanso ao cara que tem a minha lealdade para o resto dos dias. * ao meu alcance, tenho pontes, terraços, chá, computador e um coração um pouco mastigado. -kikks 4:42 PM
Tuesday, May 15, 2007  miroir -kikks 11:36 PM
l'homme assis dans le couloir Marguerite Duras faz exatamente dez anos que achei numa estante do Shopping Ática (nem Fnac era) o tal livro de título instigante: em português, olhos azuis, cabelos negros. ontem, entre uma chuvisco e outro, fui me proteger do tempo na Gibert Joseph. e lá estava exposto, se apresentando em outra língua, um outro título instigante, que era o mes  mo, um pouco deslocado no tempo...das estantes, para o espelho, do espelho para o baú -kikks 11:36 PM
"eu digo isso porque tenho medo que um dia você também me esqueça tenho saudade de tudo" (DORA, Central do Brasil) * eu tenho saudade de um futuro que nem conheço (das Farneweh) a última vez que senti isso, eu ainda estava em São Paulo, (sonhando com Paris) -kikks 11:35 PM
sem contar todas as coisas que ficam no draft... (quando isso acontece na vida, como é que fica?) -kikks 7:06 PM
é besta, bem besta, mas basta abrir uma torneira, sentar aqui num canto para sentir todos os cheiros do que eu já fui
-kikks 6:21 PM
tem um momento que acontece isso...
-kikks 8:20 AM
Sunday, May 13, 2007 ...-kikks 8:49 PM
achei isso em uns escritos "antigos" fazia alguns meses que tinha voltado de Paris era verão, quente em São Paulo 2003-2004 eu tinha comprado pela janela do táxi um buquê gigante de rosas enquanto estava enfurnada no trânsito (Trebucht MS 11) "Hora de enterrar os pés em cimento fresco. Um anjo passou. Andei pelas estantes e descobri um ensaio de chuva. Saí com Cortázar nas mãos e cigarros no bolso. A orelha dizia coisas mudas. Por isso escrevi muito. Por isso escrevi tudo. Cada dia eu sinto um pouco. E cada dia eu sinto menos. Cada dia eu sinto um tanto. E sinto mais. A memória não trai. Traga." Talvez isso tenha sido publicado aqui, em fragmentos ou assim mesmo, nos meus itálicos e letras miúdas. * Eu me vejo aqui, de computador para frente de uma janela, o mesmo cheiro de incenso que se apóia nas cinzas dos últimos anos, com o tal livro do Cortázar bem em cima da minha cabeça, vendo que a memória se dilui nas canções de algum verão seguinte (ou passado), que outro está para chegar, que estou aqui nessa cidade, que olho para o céu e ainda é dia claro apesar de ser oito e lá vai... No meio de pilhas de anotações da prova, tento descobrir em alguns minutos o sentido disso tudo, dessa janela semi-aberta, da gripe que está indo embora, dos minutos que vão sendo esvaziados, das rolantes que me levam para o terraço do quarto andar (meu fumódromo favorito), por que eu reconheço fotos e imagens de São Paulo (e isso me emocionou um tanto hoje) numa exposição chamada "Airs de Paris", por que alguns desconhecidos nos guiam para tão dentro da gente sem nem saber um cisco sequer da nossa história, por que um nome me trouxe até aqui e ele está agora lá, jogado em algum canto, por que estou tão perto de outros passados, jogados em outros cantos dessa cidade ou desse continente. Eu aqui, tentando entender para onde que isso tudo vai me levar. e assim morrem mais alguns minutos dos 230 dias que se passaram desde que cheguei aqui -kikks 8:29 PM
Saturday, May 12, 2007 -kikks 1:55 AM
on ouvre les tiroirs...
-kikks 1:15 AM
Tuesday, May 08, 2007 tenho tido sonhos de proximidade (amigos meus e seus, desconhecidos)Ju falava da sua vista, da sua janela para torres e linhas de trem. eu achava aquele mundo tão perigoso e lindo. Thom correndo pelo chão de pedregulhos enquanto eu pensava na minha janela de vista pobre comparada com a imensidão das ladeiras de Santa Teresa. eu sempre sonho com essa casa, a vista, o quintal de mesa grande e toalha de plástico com plantas penduradas pelo meio-telhado... a Ana chegando da Itália com novidades, todo mundo tão inserido. eu sei. você dizia que estava no terceiro quarto, não parava de quebrar coisas fora de você. era outono no Rio e você estava lá, sem entender essa língua um passeio pela vista grande, a sala escurecendo e dançando um bolero antigo |
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