Abrindo o Livro de Cabeceira
|
||
estado bruto * estado puro Livros Livro 1 Livro 2 Livro 3 Livro 4 Livro 5 Livro 6 Livro 7 Livro 8 Livro 9 Livro 10 Livro 11 Livro 12 Livro 13 Livro 1b Livro 2b Livro 3b Livro 4b Livro 5b Livro 6b Livro 7b Livro 8b Livro 9b Livro 10b Livro 11b Livro 12b Livro 13b Livro 1c Livro 2c Livro 3c Livro 4c Livro 5c Livro 6c Livro 7c Livro 8c Livro 9c Livro 10c Livro 11c Livro 12c Livro 13c Livro 1d Livro 2d Livro 3d Livro 4d Livro 5d Livro 6d Livro 7d Livro 8d Livro 9d Livro 10d Livro 11d Livro 12d Livro 13d Livro 1e Livro 2e Livro 3e Livro 4e Livro 5e Livro 6e Livro 7e Livro 9e Livro 10e Livro 11e Livro 13e Livro 1f Livro 2f Livro 3f Livro 4f Livro 5f Livro 6f Livro 7f Livro 8f Livro 9f Livro 10f Livro 11f Livro 12f Livro 13f Livro 1g Livro 2g Livro 3g Livro 4g Livro 5g |
Friday, November 26, 2004 e quem passar pela Figueroa Alcorta, dê um pulo na tiendamalba, procure pelas lomos e procure por mim. e quem passar por Palermo, pode me encontrar dormindo em um retângulo, talvez no meio de intimidades de outras meninas-kikks 6:55 PM
Presente sem data
Mais uma da série Juan texto de Guilherme Ueno Trabajar de la forma más lenta posible. Escuchar música al volumen mínimo audible. Mirar por las ventanas de los pisos altos. Mirar a los animales. Mirar por la ventanilla del micro cuando es de noche y no se ve. Caminar con un amigo por vez. Caminar y charlar mirando el paisaje. Convertir al amigo en paisaje. Fotografiarlo para entender de qué se está hablando, qué se está mirando mientras se habla de lo que se está mirando. Grabar el ambiente en diferentes formas. Escuchar las conversaciones ajenas, tratar de aprender de ellas, un consejo, un tono de voz, una cadencia. Grabar las voces y grabar los rostros. Mezclarlos. Olvidarse de ellos, continuar el paseo y la charla. Sentarse a mirar. Pensar diferentes posibilidades de organizar lo que hicimos hasta el momento de sentarnos. Viajar al interior de la provincia. Visitar padres, hermanos y sobrinas. Estar en silencio. Mirar las estrellas. Mirar a través de la fotografía.Tratar de ser leve. -kikks 6:54 PM
Thursday, November 25, 2004 ontem, dia 24 de novembro de 2004, eu e plínio assistimos à última entrevista delaclarice em estado bruto ela é muito primitiva à beira da morte, ela falava de seu túmulo -kikks 11:12 PM
Monday, November 22, 2004 dinastia-kikks 5:33 PM
dinastia
-kikks 5:33 PM
Ele me disse: "Tomei banho na chuva". Eu pensei num filme, um filme qualquer com samurais e batalhas na praia. Pés cheios de lama. Depois, contou todas as outras novidades: que ganhou o primeiro lugar no haiku, pediu para meu pai fazer o discurso por ele. Só quis falar de coisas boas. Eu deixei. Ouvi coisas boas. Queria falar também das minhas. Era difícil. Os tufos de pêlos brancos sobre os olhos. Parecia um daqueles velhotes que pescam nos livros de páginas duras. Ele é um daqueles velhotes. Mukashi mukashi. Não consegui falar que meus haikus são em português. Que também era um dia de "omedetou" para mim. Mas foda-se. Ele segurou minha mão por muito tempo e acho que ali resolvemos a história da nossa vida. Acho que ele nunca viu a minha tatuagem.
-kikks 5:26 PM
Sunday, November 21, 2004 Disposição ou compromisso. Pouco importa. Mas o peso nas costas estava menor. As escadas de metal mais acessíveis. Onde é que eu vou parar? O caminho era o mesmo. Com gérberas cor-de-tijolo. Vidro sobre vidro. Quero que você veja isso... Cada dia está de um jeito. As flores estão sempre frescas. Dependendo de como você olha, dependendo da velocidade dos passos ou do peso nas costas, elas mudam de cores. Era isso que eu queria dizer a você. É mais uma das ruas que cruzam meu caminho. Mais uma é modo de dizer. Porque quando coloco os pés nela tenho vontade de chorar. Às vezes, quero voltar para casa. Mas sempre me convenço em seguir. Mesmo que por pura inércia. O mais importante é que eu nunca me arrependo de não ter fugido. Eu nem sei o que penso quando passo por lá pela segunda vez em um mesmo dia. Ou mesmo quando saio de lá por outro rumo. Como eu dizia para o seu amigo, a gente não precisava planejar muita coisa. Tão óbvio quanto o fato de termos embarcado juntos na última segunda-feira (poltrona 1 e 2) era o fato de que você estaria lá hoje. Sem esforço. Foi. Sim. Apenas foi. Como um movimento que leva os braços, as costas, as coxas e a respiração para o lugar certo. Nos cinco primeiros minutos eu via que a luz mudava. E não existia nenhuma chave para regular uma câmera, uma lente que ora se abria ora se fechava, nem nuvens cobrindo o sol. É exatamente assim que encontramos uma estação de rådio no meio de tantos sons poluídos. A frequência certa. Não preciso falar mais nada para provar ou me convencer de qualquer coisa. Eu fico de expectadora e protagonista. Sei que você e outras pessoas também ocupam esses pappéis. O suficente para, no mínimo, um sorriso. O sorriso é o esboço de todo o resto. Daquilo que eu não quero provar.-kikks 5:42 AM
Peça um número para ele. Ele reponderia 2. Depois 0. Depois 4. Depois 6. Quero morrer na junção dos seus números preferidos. Hoje eu descobri o 136. Era uma garagem única. E cabelos "quase castanhos". Ele escrevia assim aos 10 anos de idade. Ou menos. Ainda pensei em uma coisa depois que saí daquele jardim afogada em peixe sob um céu verde. Que "quase castanho" pode ser tanto claro quanto escuro. Neste caso, o caso 136, era claro. Mas as origens estão no 127. Um dia eu vou tocar lá e dizer àquela senhora que ela me faz sorrir sempre que passo por lá. Que no meio daquela poeira eu encontro tanta vida, que os resquícios dela podem ser os meus. A música se mescla aos pés de mentira que arranham o asfalto. passos baixos, passos muito baixos Não atrapalhe, ma belle, ela está tocando, como sua mãe e sua avó faziam. Extraindo das rugas o som mais puro. Os pequenos intervalos que me fazem sonhar com o que vem depois...
|
|