Abrindo o Livro de Cabeceira
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Sunday, September 30, 2007 -kikks 2:56 PM
Saturday, September 29, 2007 eu já não sei mais em que tempo vivo (aliás, há muito). o que chamam de presente, eu chamo de vida. o que chamam de vida, eu chamo de memória. o que chamam de tempo, eu chamo de sentimento. o que chamam de sentimento, eu chamo de letras. e, no fim de tudo, não importa se foi ontem, hoje ou amanhã, quando é que foi. não importa que nome se dê. no final, tudo vira uma letra ou uma imagem. no final, eu sempre terei arrepios. não deixarei de ter arrepios. não deixarei de amar. nem de escrever.-kikks 9:14 AM
Friday, September 28, 2007 -kikks 10:25 PM
![]() -kikks 10:25 PM
qual é o tempo do tempo? -kikks 10:09 AM
Thursday, September 27, 2007 tempo...e quando o presente vira passado? -kikks 9:35 PM
ELA "o que eu quero falar é do tempo, da tristeza e da memória que nos faz gente. e do amor." EU "passos sobre tapetes mas os pés descalços alcançam a terra" -kikks 9:31 PM
![]() -kikks 11:18 AM
Wednesday, September 26, 2007 lavava o arroz e olhava a janela. pensava como é que as coisas se fazem. se fazia algum sentido aquela arqueologia de sensações que poderiam parar tanto em um pote de creme, no almoço sendo preparado para receber alguém, numa poesia-kikks 1:18 PM
pergunta recorrente "memória do presente" -kikks 1:17 PM
Tuesday, September 25, 2007 pr.-kikks 9:21 AM
Sunday, September 23, 2007 há um ano eu estava deixando SP e amanhecendo em NYdepois, deixava NY e amanhecia em Paris dormia, acordava, e amanhecia em um apartamento com cheiro de passado era presente, mas era passado era passado, mas era presente -kikks 1:31 AM
achei isso em um dos meus e-mails eu sabia do que já tinha vivido, mas não fazia a mínima idéia do que estava por vir sempre delicada e harmoniosa, como as pessoas aqui — podem até julgar como sendo um grande teatro, o tal do 'tatemae', mas isso dá um conforto, com quando alguém muito íntimo te dá um abraço apenas com um olhar sensação que se repete hoje -kikks 1:28 AM
Saturday, September 22, 2007 intervalos perdidos-kikks 12:39 AM
Friday, September 21, 2007 NO JAPÃO-kikks 6:34 PM
ainda havia algum resquício de vento, principalmente pela manhã. o sol batia nas costas e nos muros que separam marginais suaves do rio. pneus que sussurram. pensou em como seria aquilo no final de tarde: sombras sobre o concreto. bem delineadas nesta época do ano. na parede, ao lado do grande edifício, uma placa de metal. foi lá encostar seu corpo. ainda estava quente de sol. pele e chapa se fundindo. prazer gelado toca a alma. na cartela de sons que recolhia pelo mundo, este poderia ser chamado de silêncio. absoluto. -kikks 6:28 PM
Tuesday, September 18, 2007 chego em Paris de novo-kikks 1:58 PM
Friday, September 14, 2007 62 MODELO PARA ARMARJulio Cortázar "e assim Juan não achava impossível que de certa maneira o que acabava de lhe acontecer fosse matéria da cidade, uma de suas irrupções ou suas galerias de acesso abrindo-se naquela noite em Paris como teria podido abrir-se em qualquer das cidades aonde o conduzia sua profissão de intérprete (...) A cidade podia acontecer em Paris, podia acontecer a Tell ou Calac numa cervejaria de Oslo, a algum de nós havia ocorrido passar da cidade a uma cama em Barcelona, a menos que fosse ao contrário. A cidade não tinha explicação, era" -kikks 1:32 AM
(como diria Cortázar, o "portal")
-kikks 1:19 AM
Friday, September 07, 2007 (mais do que eu gostaria)-kikks 10:46 AM
na luz da manhã a alma se aquieta -kikks 10:45 AM
Thursday, September 06, 2007 ![]() restos -kikks 3:50 PM
![]() ecos -kikks 2:08 PM
Tuesday, September 04, 2007 como uma criança, eu olhava para trás de dentro do táxi e não parava de dar tchau, até que alguma imagem sumisse, a minha ou a deles. erika-chan. eu saí de lá enjoada porque sabia que era a primeira e a última vez. já tinha sentido isso antes e, ao contrário daquele dia, eu deixei claro que estava partindo. que era a única. a cerimônia. não sabia se chorava ou se fumava. fumei. chorei (pouco). fiquei enjoada de sono. dormi. acordei. acordei sabendo que três horas podem mudar a vida de uma pessoa.-kikks 8:26 AM
o que está do outro lado do mundo delira com o suor
-kikks 8:24 AM
irasahimassê caixotes empilhados. um deles possui um fita adesiva solta e se mostra sem saber que está aberto. todos os dias, em uma das horas sagradas, ele abre o portal. religiosamente, lê as palavras cifradas. o que ele busca nessa incompreensão? não sabe o que busca nas estatísticas? ela não sabe talvez uma conjugação de hábitos. como se trocassem olhares a distância. como se fosse possível se tocarem. -kikks 8:16 AM
de estômago vazio aqui, já é outono. e com isso vem o pacote completo de livros e músicas e sensações. ando cercada por chás. ando cercada por encontros de pedaços meus, de compreensões sobre detalhes, atitudes dos que me cercavam, o tal do entender por que sou assim. encontro-me. aceito. busco. atravessei a ponte de uma cidade antiga achando tudo muito estranho, sujo e desordenado. mais deslocada do que das outras vezes. há uns dias, cruzei a ponte de uma cidade antiga e achei que tinha encontrado tudo que buscava embora não compreendesse nada. desencontro confortável. por mais que evoque uma certa melancolia, me sinto completamente em casa nesses dias cinzas com um certo brilho, seja da chuva ou do sol tímido. porque São Paulo é assim. porque Paris é assim. vou me acomodando aos poucos e, ainda bem que a cidade ainda está meio vazia, ainda bem que o outono se adiantou. assim, posso me aquietar um pouco sem culpa. ainda bem que todos estão longe, que os mistérios permanecem ocultos, que os portais se abrem, que a incerteza continua. volto cheia de referências e vazia. chega a ser difícil escrever, metaforizar, poetizar. a vida anda entorpecida e também crua, embora isso possa parecer contraditório. a sensação é de que o dia é, ao mesmo tempo, curto e longo, que pouco fiz e que muito vivi. os contrastes se tornam presentes. tokyo experience. tem horas que parece que vou arrebentar, não sei se é consciência, felicidade, ou proximidade do desespero, da ansiedade. procuro não questionar. o limiar é confortável. a contradição é confortável. o dia que arrebentar, eu volto atrás. se é que volto. |
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