Abrindo o Livro de Cabeceira
|
||
estado bruto * estado puro Livros Livro 1 Livro 2 Livro 3 Livro 4 Livro 5 Livro 6 Livro 7 Livro 8 Livro 9 Livro 10 Livro 11 Livro 12 Livro 13 Livro 1b Livro 2b Livro 3b Livro 4b Livro 5b Livro 6b Livro 7b Livro 8b Livro 9b Livro 10b Livro 11b Livro 12b Livro 13b Livro 1c Livro 2c Livro 3c Livro 4c Livro 5c Livro 6c Livro 7c Livro 8c Livro 9c Livro 10c Livro 11c Livro 12c Livro 13c Livro 1d Livro 2d Livro 3d Livro 4d Livro 5d Livro 6d Livro 7d Livro 8d Livro 9d Livro 10d Livro 11d Livro 12d Livro 13d Livro 1e Livro 2e Livro 3e Livro 4e Livro 5e Livro 6e Livro 7e Livro 9e Livro 10e Livro 11e Livro 13e Livro 1f Livro 2f Livro 3f Livro 4f Livro 5f Livro 6f Livro 7f Livro 8f Livro 9f Livro 10f Livro 11f Livro 12f Livro 13f Livro 1g Livro 2g Livro 3g Livro 4g Livro 5g |
Wednesday, September 27, 2006 toda vez que piso naquele asfalto eu lembro de uma tarde fria de novembro sobre chuvisco e lágrimas, de dias quentes de verão e pés na água, de fotos, todas as fotos, de pequenos ratos saindo para respirar no meio da noite, de passos que levaram-me longe, botas amassando restos de cigarro, a cidade vista de um terraço, on se trouve, on se retrouve, cacos de memória ou sacolas abarrotadas de souvenirspenso: será que um dia estarei sentada por lá numa daquelas longas conversas à flor da pele, tomando um frapuccino com o plínio e a andréa? -kikks 10:25 PM
se todo estado de espírito fossem sempre MA se todos os momentos do dia fossem o crepúsculo se o outono durasse o ano inteiro e sempre tivesse a luz das sete e pouco em paris * como seria a vida? -kikks 10:23 PM
quando me deparo com a muralha branca, eu me pergunto: como faço com tudo isso dentro de um coração tão compacto? -kikks 12:38 PM
ou partir é tão bom quanto chegar
-kikks 12:37 PM
Tuesday, September 26, 2006 outra coisa:chegar é tão bom quanto partir -kikks 9:36 PM
acabo de olhar para o passado e dizer: passado as letras ecoam no teclado tlec tlec tlec eu gosto de olhar para as janelas de paris e ver vidas que vão dormir de tudo, sei de poucas coisas: + minha boca tem gosto de café e de cigarro (sempre) + há uma casa e muito carinho dentro de uma mala que está para chegar + passar pela rue monsieur le prince e ver o café polidor me fez ouvir vozes, vozes que eram minhas, letras que eram minhas, frases inventadas, paridas, que ganhavam força ao ler as primeiras linhas de um conto do caio ... e que me deixaram com uma baita vontade de escrever -kikks 9:30 PM
eu nunca tinha percorrido a rua inteira nem visto a fachada do polidor passei por lá correndo, antes que o cigarro apagasse não vi o tal do espelho (nem o comensal gordo) e, ao contrário do livro, fazia um puta sol ainda assim, as pessoas se escoltavam nos portais, foi estranho porque comecei a ouvir trechos de livros, do livro se a minha mala finalmente chegar hoje, terei o livro nas mãos -kikks 5:56 PM
Monday, September 25, 2006 sempre penso na cerimônia do chá.por que esta sensação? -kikks 10:50 PM
Gardel, é claro
-kikks 1:02 PM
Volver... con la frente marchita, las nieves del tiempo blanquearon mi sien... Sentir... que es un soplo la vida, que veinte años no es nada, que febril la mirada, errante en las sombras, te busca y te nombra. Vivir... con el alma aferrada a un dulce recuerdo que lloro otra vez... -kikks 1:01 PM
até parece um tango
-kikks 12:58 PM
volver
-kikks 12:55 PM
tinha outras, amarelas
-kikks 12:54 PM
pequenas letras na madeira
-kikks 12:49 PM
GAROA
-kikks 12:49 PM
o balcon foi virando noite
-kikks 12:47 PM
Sunday, September 24, 2006 jesuis -kikks 10:10 AM
cheguei
-kikks 10:02 AM
Wednesday, September 20, 2006 New York Herald Tribune!-kikks 8:06 PM
encarar setembro como setembro e nada mais -kikks 7:32 PM
de novo, perfídia
-kikks 7:04 PM
esses últimos dias têm coisas em comum chuvisco e umebayashi -kikks 6:58 PM
morrendo um pouquinho só (aos pouquinhos)
-kikks 6:56 PM
Tuesday, September 19, 2006 vento na varanda, siboney e cinzeiroaté parece a carducci... presque -kikks 5:53 AM
Saturday, September 16, 2006 Passava então a respirar de fato. Naturalmente. Assim era a segunda noite. A ser sentida com todos os movimentos do corpo. E os não-movimentos. Caminhada lenta e compassada. O barulho rompia a noite como um estalar de dedos. Foi sentindo assim, devagarinho, já se acostumando, que veio a percepção. Pequenos frutos cansados, caindo sobre telhados de plástico transparentes. Espatifavam no chão como a noite. Era o que dava ritmo à vida.-kikks 4:34 AM
Macabéa me renova
-kikks 4:32 AM
Wednesday, September 13, 2006 escuto nelson sargento no cárcereo nove vira zero, o nove vira zero... gosto de saber que o nome do filme é o primeiro dia -kikks 5:27 AM
o que pode acontecer em dez noites?
-kikks 5:26 AM
as noites quentes têm cheiro de queimado as folhas se camuflam no céu tudo tem uma só cor (exceto alguns postes e janelas perdidas) -kikks 5:23 AM
Wednesday, September 06, 2006 o passaporte velho trazia um carimbo com a mesma data (com uma diferença de 75 anos) e a assinatura de um Barão famosole Monsieur sur l'image blanc et noir (taille: 1,45) portait un kimono et avait 13 ans et 7 mois depois, passou a assinar Shusui (ouvi dizer que shusui pode ser céu ou água de outono) também soube que qualquer espaço em branco era ocupado por letras hoje, pela voz: sakura hana colorido bonito Tietê -kikks 6:15 AM
4 de setembro Fundação Japão São Paulo ? SP um lugar que reúne todos os lugares os tsutsujis da minha infância o sprinkler do jardim da minha irmã estantes de livros japoneses e Clarice no fim do corredor -kikks 6:13 AM
Monday, September 04, 2006 eu não sei mais onde estou (e gosto disso)-kikks 10:10 PM
Friday, September 01, 2006 ... passeios-kikks 2:36 AM
troca de ideogramas, palavras, imagens... o fim que é o começo. para dé, o fim aciona a luz. uma frase perdida de cocteau. uma ou duas. a horizontal. a linha, a palavra e o desenho. eu, presenciando tudo aquilo sentia arrepios. leves nos ombros, na parte superior. depois, mais concentrados no meio da coluna. eu e o plínio sempre discutindo sobre a necessidade do registro. a minha é indomável. a dele, internalizada. será que isso faz diferença? saquinhos vermelhos que em breve serão vazios. plínio, je t'ai dèjá raconté que le rouge est une couleur qui ne se décolore jamais? |
|