Abrindo o Livro de Cabeceira
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Saturday, March 22, 2008 escrever sem rascunhos, rasurandoviver palavras como se vive a vida (por isso, o instante, sempre) -kikks 10:14 AM
manhãs geladas (fora) aquecida (dentro) geralmente são as palavras cada vez mais fragmentadas e que refletem conteúdo interno cada vez mais denso. densidade aliada a uma certa transparência límpida que fazem sentimentos escoarem. outro dia, escrevi em um pedaço de papel: "ESCOAR" com reticências em seguida. foi em uma noite em que eu tinha muitos números de telefone, perguntas programadas em tela e uma janela imensa com uma lua quase cheia. pela primeira vez, depois de muitos dias, eu via o céu mudando de cor. não era algo que se notava, mas algo que se vivia, como se aquilo fosse parte de mim mesma. deve ter sido um certo de desejo de palavras que brotam incessantemente como as moedas caindo de uma cesta na montagem de Eisenstein. orgasmo contínuo e infinito. um certo prazer, um pouco de aflição, esvaziamento total que não deixa marcas de gotas de chuva no vidro. transparência. eu sem poder fugir de mim mesma, cercada por espelhos. gosto da palavra entourée. pouco a pouco, esta língua estrangeira penetra tais fragmentos. -kikks 10:02 AM
Wednesday, March 19, 2008 ![]() -kikks 5:18 PM
Wednesday, March 12, 2008 algo confortável se aproxima, uma pequena paixão que se dissolve para se transformar em algo maior. pode ser apenas o sol ou a lembrança de pequenos porta-velas com desenhos de flor utilizados como copos de café. um gosto remanescente na boca. uma saudade. fragmentos de amor. fendas suaves na pele. poros entreabertos, diria. hoje estou mais para a poesia do que para a academia, mesmo quando esta toca o impalpável. quase indizível, se é que isso existe ou possa ser expressado. quero abrir todas as pequenas portas onde apenas os gatos podem entrar. minha alma se espreguiça.-kikks 4:19 PM
(falando bem baixinho: desprender a escrita de ti)
-kikks 4:08 PM
há uns dez dias, aprendi a viver olhando pela janela. entrando e saindo de casa, mas interagindo principalmente com a janela. mais do que antes até. Paris me ensina algo que se parece com raros dias sobrenaturais de São Paulo ou com o azar de dias estreitos de praia. uma mistura de conforto e desconforto. ouvi dizer que é típico do mês de março. do fim de inverno. os dias se parecem comigo. tenho dormido quase sempre no mesmo horário e acordado relativamente cedo. os dias têm se passado constantes em sua inconstância. pela manhã, asfalto molhado por um chuvisco fino e incessante, desabrigador. quando pára de chorar, há cantos de pássaros (que até então não se ouviam e não sei se porque abafados pela chuva ou pelo vento) e um sol desesperado que rasga nuvens que tentam encobri-lo. a tarde se passa assim, com sensação de areia úmida nos pés, enrolada em um pedaço de tecido para sentir o cheiro do mar. um grito ou outro de uma criança que conseguiu escapar de casa correndo atrás do prenúncio de dia bom. o mar, ainda raivoso, descansa. prepara-se para a ventania noturna. tenho adorado estes dias, quase tanto quanto os de abril. pode ser esta necessidade de desabrigar-me, partir em viagem para colher sensações que serão depositadas junto às cerâmicas no baú.
-kikks 3:56 PM
a parede branca não é uniforme, ela tem um brilho específico na luz da manhã que acentua marcas de quem testemunhou todos os delírios.
-kikks 9:47 AM
Minha amiga me manda o primeiro contato que eu tive com MD, mas no original. L'Amant "Il savait qu'elle avai commencé à écrire des livres. Il avait appris aussi la mort du petit frère. Il avait été triste pour elle. Et puis il n'avait plus su quoi lui dire. Et puis il le lui avait dit. Il lui avait dit que c'était comme avant, qu'il aimait, qu'il ne pourrait pas cesser de l'aimer, qu'il l'aimerait jusqu'à la mort." -kikks 9:45 AM
Sunday, March 09, 2008 apaguei todas as luzes para que pudesse gravar o som dos sinos e da chuva escassa caindo gota a gota sobre o telhado. mesmo sendo fim de inverno, registrei como outono. apesar de ser cidade, escrevi sobre a etiqueta "brisa".-kikks 6:19 PM
A MENINA NA PAREDE (AO LADO, MUITAS LETRAS) -kikks 6:19 PM
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A MENINA NA AREIA
-kikks 6:18 PM
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há um outono de praia lá fora que eu chego quase a sentir que estou no Rio -kikks 6:11 PM
cicatrizes, marcas que caminham -kikks 4:46 PM
tatuagens que mudam de lugar, escorrem para as pernas, grandes desenhos
-kikks 4:45 PM
a ilha desconhecida saramago, saramago -kikks 4:38 PM
Thursday, March 06, 2008 hoje eu sonhei de novo. não lembro o quê. mas era um sonho bom.-kikks 1:07 PM
mais uma de dicionário Ineffaçablement, adv. (dans l'article INEFFAÇABLE, adj.) B. ![]()
Prononc. et Orth. : [], [-ne-]. Att. ds Ac. dep. 1694. Étymol. et Hist. 1. 1523 fig. « qui ne peut être effacé, qui ne peut disparaître » (J. DE MORTIERES, Trad. de Parthenice Mariane, 16a ds Rom. Forsch. t. 32, p. 87 : le peché des anges est ineffassable); 2. 1564 « qui ne peut être effacé » (THIERRY). Dér. de effacer*; préf. in-1*; suff. -able*. Fréq. abs. littér. : 267. Fréq. rel. littér. : XIXe s. : a) 573, b) 325; XXe s. : a) 360, b) 255. Bbg. RENSON (J.). Les Dénominations du visage en fr. et ds les autres lang. rom. Paris, 1962, pp. 290-292. |
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