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Abrindo o Livro de Cabeceira
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Saturday, December 22, 2007 quanto tempo... dura o prazer?-kikks 12:38 AM
para depois. tudo ser esquecido. a não ser em fragmentos de memória. -kikks 12:36 AM
músculos que se movem. na mesma intensidade das entrelinhas das imagens. -kikks 12:35 AM
rue de Solitaires. não sei exatamente de que lado você andava, mas andava ao lado. ao lado e aos passos. eu não fazia esforço algum. talvez fosse você quem cuidasse disso, mas acho que não. pois você é uma linha tão reta, sem flores na ponta e sem possibilidade de buscar alternativas. as coisas são ou não são. o que não é não vem parecer a ser, não vale o tempo de ser tentado. como é que se sente? o que se sente? (ainda assim, également amusant como não era de se esperar) fechei as janelas de casa, mas não completamente. os olhos é que estavam lacrados. por vezes, mostravam a alma escancarada. com os olhos, dizia 'me tira daqui' tirou-me em fragmentos para descer as escadas rapidamente. eu sempre olhava para pares de pés descendo as escadas. todos em velocidades distintas, exceto. exceto. os meus. os seus. sem nada precisarem falar. -kikks 12:14 AM
Friday, December 21, 2007 petite Sofia. no dia em que tanto ouvi a carta para Rocamadour, entrei em uma igreja para escrever para Sofia. ela ainda nem sabia ainda o que era chorar. muito menos desta coisa chamada tempo, que 'é como um bicho que anda e anda'. eu andei por Madeleine. pensei no mundo todo do lado de lá. em todo mundo. eu e meus fragmentos de fragmentos. de carinho, de intimidade, de solidão. queria contar para alguém, mas estava sozinha. pensei alguém. um alguém qualquer. um alguém específico. olhei as luzes, senti frio. Sofia nasceu em um fim de tarde tão lindo, daqueles em que vale a pena subir andares para ver o céu. o sol estava uma bola gigante e vermelha. se eu soubesse desenhar, teria feito um livro inteiro contando as minhas horas em que tanto pensei nela, no quanto já a amava antes mesmo de conhecê-la.-kikks 11:58 PM
Tuesday, December 18, 2007 underwaterlove-kikks 5:09 PM
KATZE
-kikks 11:54 AM
-kikks 11:53 AM
Sunday, December 16, 2007 
-kikks 11:42 PM
Wednesday, December 12, 2007 un peu durcie par les circumstances-kikks 11:56 AM
andei pela talvez última noite de chuva da semana (do ano). eu e Júlio passando por pontes e portais. andei sem luvas o frio e o inverno me ensinaram a sentir na sensação da morte o início da vida. -kikks 10:11 AM
(sonho) a pele se dissolvendo. a minha e a sua. derretidos, como se ainda fosse preciso de (mais) intimidade. havia uma certa calma em tocar estes fragmentos de corpos. segurá-los como pétalas delicadas, ainda úmidas de chuva letras borradas em papel molhado -kikks 10:07 AM
Friday, December 07, 2007 espero a chuva apenas para sentir a luz que chega depois(principalmente no inverno, ela tem efeito de cafuné) -kikks 12:52 PM
Palpitação do imóvel.
-kikks 9:40 AM
Vejo o fundo de tudo. Sou de uma certa forma um dos elementos do fundo. Estas palavras escritas são o fundo. -kikks 9:39 AM
Wednesday, December 05, 2007 BLOG-HAIKUkokeshi -kikks 2:38 AM
papillon qui bats des ailes je suis comme toi — poussière d'être (KOBAYASHI Issa) -kikks 2:37 AM
HAIKUs 'coberta de borboletas a árvore morta floresce' KOBAYASHI Issa 'voa, borboleta samurai' SAKAI Flavia 'infinitude de asas tocam a vida sem se tocar' KOBAYASHI Erika -kikks 2:27 AM
Tuesday, December 04, 2007 da minha mãe, no domingo:'Lembra de quando você era pequena? Você dizia: ai, tenho uma vontade de voar, mãe' eu não lembro, mas acredito -kikks 1:32 AM
Sunday, December 02, 2007 pensei que aqui fosse um território insalubremas há muita memória (inclusive para ser construída) há paisagens de sonhos, lugares onde nunca estive som de fagote, de acordeão, telhados escuros e não foi por acaso que eu sempre o associei a Lynch -kikks 6:19 PM
 
-kikks 4:34 PM
ojos de perro azul garcía márquez “Temo que alguien sueñe con esta habitación y me revuelva mis cosas”; y tendió sobre la llama la misma mano larga y trémula que había estado calentando antes de sentarse al espejo. Y dijo: “No sientes el frío”. Y yo le dije: “A veces”. Y ella me dijo: “Debes sentirlo ahora”. Y entonces comprendí por qué no había podido estar solo en el asiento. Era el frío lo que me daba la certeza de mi soledad. “Ahora lo siento”, dije. “Y es raro, porque la noche está quieta. |
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